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Erros Comuns no eSocial: os 12 principais que sua clínica precisa evitar agora

Descubra os principais erros comuns no eSocial e aprenda como sua clínica pode evitar multas e retrabalho com práticas simples e eficazes.

Fábio Maciel

1 de maio de 2025

Atualizado em: 13/05/2025

Leitura: 7min


Erros Comuns no eSocial: os 12 principais que sua clínica precisa evitar agora

Você sabia que um único erro no envio de dados ao eSocial pode gerar multas, desgaste com clientes e prejuízos operacionais? Para clínicas de saúde ocupacional e gerenciadoras, isso é mais comum do que parece — e muitas vezes passa despercebido.

Imagine investir tempo em exames, relatórios e prontuários, e ver tudo ser rejeitado por causa de um simples detalhe no ASO ou um número errado de matrícula. É frustrante. Mas o bom é que dá para evitar.

Neste artigo, vamos revelar os erros mais frequentes no eSocial — com exemplos reais, soluções práticas e orientações claras. Se você quer proteger sua clínica, evitar multas e ganhar agilidade no processo, continue lendo. A diferença entre o retrabalho e a conformidade pode estar a poucos parágrafos.

    Por que entender os erros comuns no eSocial é essencial para sua clínica

    Imagine que sua clínica é uma orquestra. Cada setor — administrativo, técnico, comercial — é um instrumento diferente. O eSocial funciona como o maestro: exige sincronia, precisão e ritmo. Se uma parte desafina, toda a apresentação corre risco. Da mesma forma, um erro em um único evento enviado ao eSocial pode resultar em penalidades, retrabalho ou, pior, a perda de confiança por parte de clientes e parceiros.

    Para as clínicas de saúde ocupacional e gerenciadoras, entender os erros comuns no eSocial é como aprender a ler a partitura corretamente. Este artigo vai mostrar, com clareza e exemplos práticos, os principais deslizes cometidos e como corrigi-los. Ao final, você saberá exatamente o que fazer para manter sua clínica afinada e em conformidade.

    1. Envio incorreto do ASO (Atestado de Saúde Ocupacional)

    O ASO é como o “coração” do processo de SST no eSocial. É ele que garante que o colaborador está apto para o trabalho, registrando datas, exames e parecer médico. Quando esse dado é inserido incorretamente, é como bombear sangue na direção errada.

    Erros comuns:

    • Informações médicas incompletas ou ausentes
    • Envio do ASO fora do prazo legal (antes do início das atividades)
    • Falta de assinatura digital do médico responsável

    Exemplo real: Uma clínica enviou o ASO de um funcionário com a data de admissão errada. Resultado: o evento foi rejeitado e o cliente recebeu uma notificação da Receita Federal.

    Como evitar:

    • Use um sistema que valide os campos obrigatórios automaticamente
    • Crie um checklist padrão para conferência antes do envio
    • Treine os profissionais da área médica e administrativa quanto às exigências do S-2220

    2. Falta de integração entre sistemas

    Gerenciar dados em planilhas, sistemas diferentes e comunicações informais é como tentar conduzir um trem com locomotivas indo em direções opostas. A desintegração gera conflito e erros.

    Consequências:

    • Informações redundantes ou divergentes entre setores
    • Inconsistências nos cadastros de colaboradores
    • Atrasos no envio dos eventos, impactando a conformidade

    Solução prática: Invista em um software de saúde ocupacional com integração nativa com sistemas de folha de pagamento e ERPs. Automatizar esse fluxo é como trocar um transporte com balde por um encanamento: o fluxo é constante, confiável e rápido.

    3. Desatualização cadastral de empregados

    Imagine tentar entregar uma encomenda com o endereço errado. É o que acontece quando os dados dos colaboradores estão desatualizados: o evento é rejeitado e a entrega (informação) não chega ao destino (governo).

    Erros frequentes:

    • Dados divergentes entre o ASO e o S-2200
    • CPF inválido ou duplicado
    • Nome incompleto ou com erros ortográficos

    Como corrigir:

    • Faça auditorias mensais na base de dados
    • Utilize cadastros padronizados com campos obrigatórios
    • Integre com a base da Receita Federal para validação de CPF e dados básicos

    4. Desconhecimento das atualizações do eSocial

    O eSocial está em constante evolução, como um rio que muda seu curso. Navegar sem um mapa atualizado é garantia de naufrágio.

    Exemplos de mudanças recentes:

    • Versões novas do leiaute S-2240 (Condições Ambientais do Trabalho)
    • Alterações nos prazos de envio do S-2220

    Dicas para acompanhar:

    • Cadastre-se no portal do eSocial para receber atualizações
    • Participe de webinars promovidos por entidades de SST
    • Mantenha contato com contadores e parceiros que também utilizam o sistema

    5. Falta de padronização dos processos

    Em uma clínica sem processos definidos, cada funcionário cria sua própria maneira de fazer as coisas. É como construir uma casa com materiais diferentes em cada cômodo. Resultado? Inconsistência e risco de desabamento.

    Problemas gerados:

    • Erros recorrentes por falta de alinhamento
    • Dificuldade na escalabilidade das operações
    • Perda de tempo com retrabalho e correções

    Soluções práticas:

    • Documente todos os fluxos de envio ao eSocial
    • Crie manuais e checklists visuais para diferentes setores
    • Estabeleça revisões periódicas nos processos

    6. Não utilizar um software especializado

    Controlar a saúde ocupacional sem um sistema é como dirigir um carro sem painel de controle: você pode estar acima da velocidade, sem combustível ou com problemas no motor e não saberá até que seja tarde.

    Riscos:

    • Perda de prazos legais
    • Dificuldade para gerar relatórios de conformidade
    • Maior dependência de ações manuais e suscetíveis a erro

    Benefícios do software especializado:

    • Geração automatizada dos eventos do eSocial
    • Alertas inteligentes sobre pendências e prazos
    • Integração com sistemas de folha e RH

    7. Inconsistência nos dados fornecidos

    Discrepâncias nos dados geram rejeições automáticas. Por exemplo, um campo com número errado ou nome trocado basta para invalidar todo um evento.

    Como evitar:

    • Faça conferências cruzadas com sistemas paralelos (folha, ERP, medicina)
    • Use softwares que identifiquem inconsistências em tempo real

    8. Omissão de informações relevantes

    Deixar de informar dados como fornecimento de EPI, treinamentos ou exames complementares equivale a ocultar parte do histórico do paciente. Isso compromete não só o eSocial, mas também a segurança do colaborador.

    Como resolver:

    • Integre as rotinas de SST aos procedimentos da clínica
    • Garanta que toda informação coletada seja digitalizada e vinculada ao colaborador

    9. Falta de treinamentos adequados

    Sem capacitação, a equipe opera no escuro. É como tentar montar um equipamento sem manual: pode até funcionar, mas os riscos de falha são altos.

    Exemplos:

    • Equipe administrativa não sabe identificar campos obrigatórios no S-2240
    • Médicos desconhecem os impactos do ASO no eSocial

    Solução:

    • Treinamentos periódicos com foco nas rotinas do eSocial
    • Simulações de preenchimento de eventos com feedback prático

    10. Matrícula do empregado incorreta

    Esse é o erro campeão. A matrícula enviada no S-2240 deve ser idêntica à cadastrada no S-2200. Um número a mais ou a menos causa rejeição.

    Como evitar:

    • Crie integração direta com o sistema de folha para puxar a matrícula corretamente
    • Faça uma revisão antes do envio automatizado

    11. Falta de procuração eletrônica válida

    Sem autorização formal via eCAC, sua clínica não pode enviar os eventos em nome do cliente. Isso é como tentar sacar dinheiro sem o cartão: não funciona.

    Como resolver:

    • Solicite ao cliente a geração da procuração assim que o contrato for fechado
    • Guarde um controle interno da validade das procurações

    12. Envio de eventos fora da sequência correta

    O eSocial segue uma ordem lógica de envio. Enviar um ASO antes do cadastro do trabalhador (S-2200) é como tentar construir o telhado antes da fundação.

    Como evitar:

    • Siga rigorosamente o Manual de Orientação do eSocial
    • Utilize sistemas que automatizem essa lógica de envio

    Evitar esses erros exige atenção aos detalhes, processos bem definidos e as ferramentas certas. Mas acima de tudo, exige uma mudança de mentalidade: deixar de tratar o eSocial como uma obrigação burocrática e começar a vê-lo como uma oportunidade de profissionalizar ainda mais sua clínica.

    Conclusão

    A conformidade com o eSocial não precisa ser um desafio. Com processos bem definidos, equipe capacitada e um sistema inteligente, sua clínica pode transformar a obrigação legal em um diferencial competitivo.

    Evitar os erros listados neste artigo é o primeiro passo. O segundo é contar com uma tecnologia que te apoie em cada etapa — do preenchimento do ASO ao envio dos eventos com segurança.

    A Emitaaso foi criada exatamente para isso: tornar a gestão da saúde ocupacional mais simples, confiável e eficiente.

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